segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A lua em mim


Brilhante e majestosa
em meu peito eu a sinto
tão bela, silenciosa
elevando meu instinto.


Seu olhar encontra o meu
um brilho imenso me atrai
a chama do amor se ascendeu
e uma gota de alegria cai.


Ela é pálida como em anjo
que vou sozinho no céu
as estrelas ouvindo meu canto
desvendando o que há em seu lindo véu.


A magia em mim derramada
minha aura enfim elevada
minhas mão querem tocá-la
Oh lua, minha amada!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Esperança

Depois da tempestade sempre vem um arco íris,
depois da ventania sempre vem uma brisa,
depois do choro sempre vem o alívio,
depois da madrugada gelara e escura sempre vem o amanhecer,
depois da briga sempre vem as desculpas,
depois do eclipse sempre vem novamente o sol,
depois do inverno sempre vem um verão,
depois dos espinhos sempre vem uma rosa,
depois do túnel sempre há uma luz...
...sempre há uma esperança.




quarta-feira, 22 de junho de 2011

Anjo feliz

Ela sorri, tão radiante...
Ela mostra sua alegria
tão elegante...
Sua presença me deixa melhor
Querida donzela
seus olhos me fascinam!
Ela busca por um amor,
sonha em um dia ser amada
mas nem sabe ela
que a vida por ela é apaixonada
vida, viva,
ela quer ser feliz,
ela é feliz, amada feliz
Amada...
e feliz.
Anjo dos olhos de céu
céu da noite mais estrelada
céu da noite mais apaixonada
Anjo feliz,
Alegria transbordada
Me afogo em tua beleza
Donzela, você é amada.


Dedicado a: Neuryelen Abrantes

domingo, 19 de junho de 2011

Caído de amores

Estou caído,
caído de amores por você
pois é... não pude controlar
e agora, o que fazer?
Meu coração já é seu,
todo seu!
não consigo mais parar de pensar em você
em seu olhos tão profundos
tão cativantes...
Deito em minha cama
e a primeira imagem me vem...
sua face, sua boca
o que devo fazer?
nem sabes que eu te amo...
se soubesses, me rejeitarias.
mas não acredito que possa fazer isso comigo,
não mesmo.
Enquanto isso estou aqui
caído de amores...
por você.

Platônico

Não posso te tocar
mas posso te olhar
só se for de longe
pois de perto não dá.
te vejo sorrindo, tão alegre...
queria que sorrisse comigo
juntos, numa alegria só
Tua pele me chama
Tua boca me encanta
como eu queria beijá-la...
desejo te abraçar
te envolver
meu coração bate alegre
quando vê seu brilho aproximando
mas não posso nem ao menos te chamar...
nem ao menos me olha...
Vou sonhando com um amor platônico
pelo menos alguém no mundo te ama
E esse alguém sou eu.



sábado, 18 de junho de 2011

Caos...

O que aconteceu com a humanidade?
ninguém mais liga pro que o próximo sente
ninguém mais se coloca no lugar do outro
ninguém mais quer ser feliz com a felicidade dos outros...
O que aconteceu com a humanidade?
Crianças choram, gritam, morrem
pessoas gritam, choram, matam umas às outras
O que Deus acha de tudo isso?
O que será que Ele sente quando vê tudo isso?
guerra por toda parte
fome, miséria, descaso, corrupção...
o caos está tão perto
que acabamos nos familiarizando com ele
o mal está ao nosso lado
nos movendo e nos manipulando
O que devemos fazer?
Será que temos saída?

Inconsciente

As memórias insistem em voltar
são tantas coisas que me vem à mente
coisas que prefiro nunca mais lembrar
mas não consigo...
Tento rejeitá-las
mas elas não querem ir embora
e quanto mais eu me esforço
sempre vem a culpa, e me reprime
minhas lágrimas já não são o suficiente
para mostrar o quanto estou arrependido
nem meu silêncio pode ser mais escutado
me sinto acorrentado
não vivo mais à vontade
sinto olhos em minha direção
sempre me julgando e me culpando
só peço que Deus não me odeie
pelas coisas que eu já fiz
pois se isso acontecer...
não serei mais nada

O Mago

Ele anda com seus pés descalços
em sua profunda reflexão
o capuz sobre a cabeça
a energia flui de suas mãos


Um andar calmo e lento
uma imagem contrastada com a luz
de uma lua cheia que brilha contente
ao receber os carinhos do vento


Caminhando ele vai descobrindo
todos os planos de vida possíveis
conhece a vida como ela é
por trás dos portais invisíveis


Um amuleto bate seu peito
reflete a luz do céu em prata
espalha o mal que o rodeia
e afasta as pragas rogadas


Sozinho ele anda
senhor da sabedoria
em silencio vaga pela noite
camuflando-se à calmaria



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Ilusão?

Sento na beira da praia
e avisto um vulto distante
me pergunto o que poderia ser
mas nada me vem à cabeça
paro um pouco de olhar
para a imagem longe de mim
fecho os olhos para me concentrar
abro novamente...
e a vejo, na minha frente
tão diferente,
tão pálida,
tão frágil...
O que pode ter acontecido?
eu me pergunto...
não, não pode ser
ela não me conhece
nem ao menos sabe que um dia me viu.
uma lágrima cai dos meus olhos
involuntária, lenta, ela vai escorrendo
meu coração sofrendo.
a donzela olha para mim, amarga
sem emoção...
ela apenas me olha, sem saber o que falar.
me levanto, ela se afasta
por que me evitas?
ela sorri... um sorriso que me quebrou por dentro
ela não se lembra de mim...
ela não se lembra de mim...
não lembra...
nunca lembrará.
ela desvia o olhar, me abandona sem olhar para trás...
e assim vai embora mais um amor platônico
assim como a areia que o mar carrega... para longe.



sexta-feira, 4 de março de 2011

Pela primeira vez postarei um poema que não é de minha autoria. Este é de Álvares de Azevedo, o meu poema predileto: Sonhando.


Hier, la nuit d’été, que nous prêtait ses voiles, Était digne de toi, tant elle avait d’étoiles!
VICTOR HUGO
Na praia deserta que a lua branqueia,
Que mimo! que rosa! que filha de Deus!
Tão pálida... ao vê-la meu ser devaneia,
Sufoco nos lábios os hálitos meus!
Não corras na areia,
Não corras assim!
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

A praia é tão longa! e a onda bravia
As roupas de gaza te molha de escuma...
De noite, aos serenos, a areia é tão fria...
Tão úmido o vento que os ares perfuma!
És tão doentia...
Não corras assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

A brisa teus negros cabelos soltou,
O orvalho da face te esfria o suor,
Teus seios palpitam — a brisa os roçou,
Beijou-os, suspira, desmaia de amor!
Teu pé tropeçou...
Não corras assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

E o pálido mimo da minha paixão
Num longo soluço tremeu e parou,
Sentou-se na praia, sozinha no chão,
A mão regelada no colo pousou!
Que tens, coração
Que tremes assim?
Cansaste, donzela?
Tem pena de mim!

Deitou-se na areia que a vaga molhou.
Imóvel e branca na praia dormia;
Mas nem os seus olhos o sono fechou
E nem o seu colo de neve tremia...
O seio gelou?...
Não durmas assim!
O pálida fria,
Tem pena de mim!

Dormia: — na fronte que níveo suar...
Que mão regelada no lânguido peito...
Não era mais alvo seu leito do mar,
Não era mais frio seu gélido leito!
Nem um ressonar...
Não durmas assim...
O pálida fria,
Tem pena de mim!

Aqui no meu peito vem antes sonhar
Nos longos suspiros do meu coração:
Eu quero em meus lábios teu seio aquentar,
Teu colo, essas faces, e a gélida mão...
Não durmas no mar!
Não durmas assim.
Estátua sem vida,
Tem pena de mim!

E a vaga crescia seu corpo banhando,
As cândidas formas movendo de leve!
E eu vi-a suave nas águas boiando
Com soltos cabelos nas roupas de neve!
Nas vagas sonhando
Não durmas assim...
Donzela, onde vais?
Tem pena de mim!

E a imagem da virgem nas águas do mar
Brilhava tão branca no límpido véu...
Nem mais transparente luzia o luar
No ambiente sem nuvens da noite do céu!
Nas águas do mar
Não durmas assim...
Não morras, donzela,
Espera por mim!



Fonte: www.boblio.com.br

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Surreal

Uma vaca voa no céu
e pousa em uma árvore.
põe ovos,
mergulha na árvore
e sai do outro lado do mundo.



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nublado

Sob o cinza do teto
a luz pouco me toca.
sentir o úmido carinho bem perto,
o céu aos poucos me sufoca.

Sem muito o que pensar
deixo vir, ir, sem questionar.
imagens do cinza celeste
sombras que me custam um olhar.

A visão em preto e branco,
o nublado acima de mim.
o sol se esconde, de mim eu arranco
a alma cega que há em mim.

Vento amigo, venha me levar
ao mundo sem muita luz
numa tarde triste e nublada
que pouco a pouco me seduz.


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Lembranças...

Se eu te amei? Sim.
se te queria? sim.
se sinto sua falta? sim.
se me amavas? não sei.


Apenas sei o que sinto
que você levou um pedaço
de um sonho lindo
e o calor de um abraço.


Ainda choro tua ausência,
minha grande transparência
revela que aqui no peito
vai embora minha consciência.


Pensei que eras minha amada
minha metade, minha morada.
mas a vida é tão imprevisível
e a paixão, tão complicada.


Nunca amei alguém assim
como eu te amei.
mas tudo tem um fim,
na solidão me perderei.


O coração bate forte
ao pensar em tua face.
o amor não me trouxe sorte
nem mesmo lembro uma só frase.


As lembranças estão comigo
guardadas sem rancor.
serei sempre seu amigo,
aquele que foi traido pelo amor.


Sonho sempre com o beijo
que não pude sentir.
e na lua seu rosto eu vejo,
de longe partir.


Se te amo? Sim.
se te quero? Sim.
se sinto sua falta? Sim.
se voltarás para mim? Não sei.


Dedicado à: Alguém que eu amei muito...

Se...

Se eu procuro seu olhar
é por que eu te quero.
se eu chamo pelo teu nome
é por que me desespero.

Se minha boca sente falta
de seus beijos molhados
é que minha alma derrama
lágrimas e gritos desesperados.

Se tua face me hipnotiza
e me deixa enfeitiçado
não há outra explicação
a não ser eu estar apaixonado.

Se eu sinto um aperto
em meu triste coração
é por causa de tua ausência,
e da triste solidão.

Se eu grito bem alto
seu nome aos quatro ventos
é por que minha saudade
deu lugar aos meus lamentos.